27 julho, 2006

Filmregisseur


Michael Haneke antes de tudo é um questionador. E o encontro das respostas não é nada explícito. O espectador ou interage ou não apreciará sua arte. Esse jogo Espectador X Cineasta é evidente desde da primeira experiência com a sua obra. E ele o faz das formas mais inusitadas e inesperadas já vistas na 7a arte. O seu poder se concentra na imagem, no que ela deveria dizer, expressar ou mesmo esconder. Não, Haneke não esconde. Ele omite.

Esse alemão nascido em Munique é o grande poeta contemporâneo, o seu estudo social é no mínimo intrigante. As quebras de barreiras do lógico, do aceitável, nas mãos do mestre são completamente deturpadas. Esse universo aparentemente surreal quando remetido a elementos mais íntimos e pessoais, cria rostos com traços comuns, feições que qualquer um se identifica. E é assim que ele determina a medida exata de realismo. Ele mostra o que não queremos ver, mas mesmo assim o fazemos. Ele questiona e nós temos que responder.

Somos sádicos, diz Haneke. Estamos sempre atrás dessa Violência Gratuita. Gostamos de ver o sofrimento; apreciamos cada segundo desses momentos. Possuímos o poder de escolha e sem pestanejar determinamos momentos de tensão, de perigo e fins trágicos. E não seja ingênuo pensando que é porque sabemos da existência de um final feliz. Queremos é correr esse risco. E convenhamos, são personagens que o fazem pro nós, não pessoas. E não acho difícil cruzarmos esse limite. Pensando bem, já cruzamos. (víde reality shows, programas policiais, etc). Queremos ver uma Professora de Piano, recatada, séria, quebrar o autoritarismo da sua rígida educação através de sexo e sadomasoquismo. Queremos pelo menos tentar decifrar o Código Desconhecido que nos une. Queremos esconder a nossa culpa que há anos nos atormenta. Queremos ter certeza que não determinamos o destino de certas pessoas. Em Caché (escondido), Haneke diz que é impossível, e nos faz reviver tudo aquilo que queremos esquecer. Vivemos momentos anteriores ao apocalipse. O Tempo de Lobos, onde a lei do mais forte prevalece, onde se perdem os valores, estão aí, diante dos nossos olhos.

Michael Haneke estupra a moral, mexe na ferida, busca um entendimento que está longe de ser alcançado. De início, o odiamos por nos fazer de bobos. Por brincar e se divertir às nossas custas. Por nos deixar inebriado à realidade que nos cerca. Mas, ao encontro das respostas, o idolatramos. Ah, como idolatramos!!!

MICHAEL HANEKE FAZ CINEMA!! GRAÇAS A DEUS!!


Por Rick Monteiro (rick_monteiro@yahoo.com.br)

19 julho, 2006

About Me

Primeiramente.. peço que quem for me adicionar, por favor, me deixe um scrap. Não estou aqui somente para aumentar o meu número de contatos... mas também o número de scraps.

Se você não me conhece e tem algum tipo de segunda intenção fora amizade.. nem me adicione! Eu tenho namorada... e visto que sou muito gostoso, sei que VOCÊ MULHER está louca para me adicionar dizendo que gostou do meu perfil, etc.
*Enfim, aqui divulgo que pelo menos eu pego alguém e ainda deixo na minha namorada a impressão de que sou insistentemente assediado.*

Eu vou casar com essa música, ela tem.. como digo... algo diferencial na letra...
"You´re beautiful, you´re beautiful..."

Ainda não tenho uma comunidade em minha homenagem, mas declaro aqui uma profunda e insípida vontade de que alguém a crie, a qual irei divulgar exaustivamente.
[espaço reservado para link da comunidade]

Se quiser me conhecer melhor leia os sinceros e comoventes testemunhos abaixo. Aproveitando o ensejo, visite meu fotolog, onde poderá me ver em momentos de sincera descontração e deixe um comentário para que a próxima pessoa me ache ainda mais popular do que você já me achou. (comentários serão devidamente retribuídos)

Mas apesar disso tudo, sou um cara muito discreto.. odeio me expôr e acho o Orkut uma invasão de privacidade. Com esse novo recurso posso ver muita gente XERETANDO minha vida!! Sai pra lá curiosos!!!

por Felipe "Baiano" Batista